Imagem: http://www.oddjokes.com/
Comparemos
Nas citações que se seguem, de dois jornais, a notícia é a mesma, embora os jornalistas tenham optado por um léxico diferente. No Público, optou-se por «zona-tampão», tradução directa do inglês «buffer area» ou «buffer zone»* (à semelhança de «buffer state», «Estado-tampão», designação inevitável quando a notícia é o Nepal, por exemplo), ao passo que o Diário de Notícias preferiu o mais genuíno «zona de segurança». Certo, porém, é que «zona-tampão» está correcto, bem grafado (felizmente o autor é dos jornalistas que sabem que não pode alinhar dois substantivos sem mais) e tem a vantagem de, perante ele, se nos representar mentalmente o conceito.
«Não era claro se o objectivo seria a criação de uma zona-tampão, algo que o governo dizia considerar, e se para isso seria necessária a entrada das tropas em zonas densamente povoadas onde encontrariam resistência dos combatentes palestinianos», «Tanques israelitas entram no Norte da Faixa de Gaza», Maria João Guimarães, Público, 6.07.2006, p. 22.
«Boim [Zeev Boim, um dos elementos do Gabinete de Segurança israelita] comentava assim a decisão tomada pelo Gabinete: dar luz verde ao exército para criar uma “zona de segurança” no Norte da Faixa de Gaza», «Tanques israelitas avançam no Norte da Faixa de Gaza», Lumena Raposo, Diário de Notícias, 6.07.2006, p. 12.
* «Israel entered the three abandoned settlements overnight as it expanded a week-old incursion into Gaza, carving out a temporary buffer zone to prevent Palestinian militants from firing rockets into southern Israel. The invasion is Israel’s largest operation in Gaza since withdrawing from the coastal territory less than a year ago» («Fighting heats up in northern Gaza as Israelis advance», International Herald Tribune, 6.07.2006).
Comparemos
Nas citações que se seguem, de dois jornais, a notícia é a mesma, embora os jornalistas tenham optado por um léxico diferente. No Público, optou-se por «zona-tampão», tradução directa do inglês «buffer area» ou «buffer zone»* (à semelhança de «buffer state», «Estado-tampão», designação inevitável quando a notícia é o Nepal, por exemplo), ao passo que o Diário de Notícias preferiu o mais genuíno «zona de segurança». Certo, porém, é que «zona-tampão» está correcto, bem grafado (felizmente o autor é dos jornalistas que sabem que não pode alinhar dois substantivos sem mais) e tem a vantagem de, perante ele, se nos representar mentalmente o conceito.
«Não era claro se o objectivo seria a criação de uma zona-tampão, algo que o governo dizia considerar, e se para isso seria necessária a entrada das tropas em zonas densamente povoadas onde encontrariam resistência dos combatentes palestinianos», «Tanques israelitas entram no Norte da Faixa de Gaza», Maria João Guimarães, Público, 6.07.2006, p. 22.
«Boim [Zeev Boim, um dos elementos do Gabinete de Segurança israelita] comentava assim a decisão tomada pelo Gabinete: dar luz verde ao exército para criar uma “zona de segurança” no Norte da Faixa de Gaza», «Tanques israelitas avançam no Norte da Faixa de Gaza», Lumena Raposo, Diário de Notícias, 6.07.2006, p. 12.
* «Israel entered the three abandoned settlements overnight as it expanded a week-old incursion into Gaza, carving out a temporary buffer zone to prevent Palestinian militants from firing rockets into southern Israel. The invasion is Israel’s largest operation in Gaza since withdrawing from the coastal territory less than a year ago» («Fighting heats up in northern Gaza as Israelis advance», International Herald Tribune, 6.07.2006).
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