Falar claro
Jornal 2:, 1.12.2006, enviado da RTP às cerimónias do 1.º de Dezembro em Vila Real: «Estas cerimónias em Vila Real não quiseram servir de protesto nem tão-pouco de reivindicação, mas não deixaram de deixar transparecer as preocupações do momento.»
Na escrita, esta frase não ofereceria dificuldades de compreensão. Ou, se oferecesse, facilmente o leitor voltaria atrás. Na oralidade, esta possibilidade não existe. Tendo em conta que os jornalistas escrevem as peças, o lema de que o que soa mal provavelmente está mal deveria nortear o trabalho de todos. Em vez de «mas não deixaram de deixar transparecer», o jornalista poderia ter dito, por exemplo, «mas não deixaram de mostrar», evitando assim a repetição do verbo, o que é sempre causa de alguma incompreensão. Falta de sensibilidade ou de formação adequada?
Jornal 2:, 1.12.2006, enviado da RTP às cerimónias do 1.º de Dezembro em Vila Real: «Estas cerimónias em Vila Real não quiseram servir de protesto nem tão-pouco de reivindicação, mas não deixaram de deixar transparecer as preocupações do momento.»
Na escrita, esta frase não ofereceria dificuldades de compreensão. Ou, se oferecesse, facilmente o leitor voltaria atrás. Na oralidade, esta possibilidade não existe. Tendo em conta que os jornalistas escrevem as peças, o lema de que o que soa mal provavelmente está mal deveria nortear o trabalho de todos. Em vez de «mas não deixaram de deixar transparecer», o jornalista poderia ter dito, por exemplo, «mas não deixaram de mostrar», evitando assim a repetição do verbo, o que é sempre causa de alguma incompreensão. Falta de sensibilidade ou de formação adequada?
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