2.12.06

Francesismo: «pâtisserie»

Pâtisseries?!...

Há por aí pâtisseries. Para a coisa ficar lógica, deviam essas pastelarias anunciar que vendem pâtés, e não pastéis… Com os pâtés ficava a patetice das pâtisseries mais completa.
Quando acabará a calinada pública nesta Lisboa das sete colinas e dos sete pecados da linguagem?

Vasco Botelho de Amaral, in A Bem da Língua Portuguesa, boletim da Sociedade de Língua Portuguesa, n.º 3, 1950.

2 comentários:

Anónimo disse...

Assim mesmo caro amigo eles até encontraram maneira de passar alho porro para "alho frances" que disparate sem esquecendo o "bouquet" em vez de ramalhete enfim...

Anónimo disse...

Caro anonimo, certamente concorda que a palavra "ramalhete" não existe desde sempre; antes dessa terá havido outra para designar o bouquet (como dizemos hoje). Porque não prefere então a palvra predecessora do ramalhete? E não acha que, quando apareceu a palavra ramalhete, não houve a mesma indignação pelos que queriam continuar a usar a predecessora? E não terá havido uma predecessora dessa predecessora, e por aí atrás, recuando pelas várias evoluções do Latino, até parar no início, que era o Verbo?