Propriíssimo
Uma leitora, professora que prefere manter o anonimato (quão longe daqueles que exibem a sua indigência cultural em programas televisivos), pergunta-me como se escreve o superlativo absoluto sintético do adjectivo «próprio». À semelhança de todos os adjectivos terminados em -io, dá-se a queda do -o final e acrescenta-se um i:
cheio → cheiíssimo
feio → feiíssimo
frio → friíssimo
necessário → necessariíssimo
precário → precariíssimo
próprio → propriíssimo
sério → seriíssimo
sumário → sumariíssimo
vário → variíssimo
…
Por vezes, como ensina Evanildo Bechara (Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro, Editora Lucerna, 37.ª edição, 2002, pp. 150-51), autor a quem fui buscar os exemplos acima, ocorre fusão dos dois iis, o que demonstra a tendência da língua à fuga ao hiato. Quanto ainda ao superlativo de próprio, Evanildo Bechara lembra que o escritor setecentista Dias Gomes escrevia propríssimo.
Uma leitora, professora que prefere manter o anonimato (quão longe daqueles que exibem a sua indigência cultural em programas televisivos), pergunta-me como se escreve o superlativo absoluto sintético do adjectivo «próprio». À semelhança de todos os adjectivos terminados em -io, dá-se a queda do -o final e acrescenta-se um i:
cheio → cheiíssimo
feio → feiíssimo
frio → friíssimo
necessário → necessariíssimo
precário → precariíssimo
próprio → propriíssimo
sério → seriíssimo
sumário → sumariíssimo
vário → variíssimo
…
Por vezes, como ensina Evanildo Bechara (Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro, Editora Lucerna, 37.ª edição, 2002, pp. 150-51), autor a quem fui buscar os exemplos acima, ocorre fusão dos dois iis, o que demonstra a tendência da língua à fuga ao hiato. Quanto ainda ao superlativo de próprio, Evanildo Bechara lembra que o escritor setecentista Dias Gomes escrevia propríssimo.
3 comentários:
Helder, e o superlativo do adjectivo "simpático", como seria?
Seria simpaticíssimo ou simpatiquíssimo (esta é a forma de origem popular).
Muito obrigado!
Enviar um comentário