Ou seja?...
À pergunta sobre como vê a cidade de Lisboa, António Mega Ferreira declarou no programa Palavra de Honra, da TSF: «À deriva, à deriva. Lisboa está completamente à deriva.» O entrevistador perguntou por nós: «O que é que isso quer dizer concretamente?» A propósito desta mesma locução — à deriva —, já Vasco Botelho do Amaral escreveu: «O caso de à deriva é simbólico. Esta locução bárbara do nosso dialecto jornalístico corresponde em português escorreito a — ao sabor das ondas, à mercê das ondas. Outras vezes aparece à deriva com os sentidos seguintes: ao som da água; ao sabor da corrente, ao grado da corrente, ao impulso da maré; ao deus-dará, à toa, ao reboque, ao acaso, sem destino, à ventura, etc.» (Subtilezas, Máculas e Dificuldades da Língua Portuguesa, edição da Revista de Portugal, Lisboa, 1946, p. 133).
À pergunta sobre como vê a cidade de Lisboa, António Mega Ferreira declarou no programa Palavra de Honra, da TSF: «À deriva, à deriva. Lisboa está completamente à deriva.» O entrevistador perguntou por nós: «O que é que isso quer dizer concretamente?» A propósito desta mesma locução — à deriva —, já Vasco Botelho do Amaral escreveu: «O caso de à deriva é simbólico. Esta locução bárbara do nosso dialecto jornalístico corresponde em português escorreito a — ao sabor das ondas, à mercê das ondas. Outras vezes aparece à deriva com os sentidos seguintes: ao som da água; ao sabor da corrente, ao grado da corrente, ao impulso da maré; ao deus-dará, à toa, ao reboque, ao acaso, sem destino, à ventura, etc.» (Subtilezas, Máculas e Dificuldades da Língua Portuguesa, edição da Revista de Portugal, Lisboa, 1946, p. 133).
1 comentário:
Mas Mega Ferreira lê mais em francês do que em português, e esquece-se de espancar o galicismo com a frquentação dos clássicos, como toda a gente. O resultado é de novo e sempre o português lesto a baixar as calcinhas... Para ceder, aposta, pai, que não perdes.
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