«Los ayres andan corruptos
los hombres cada vez más»
los hombres cada vez más»
Sá de Miranda
Do Minho ao Olgarve
Como é que podemos confiar que os estrangeiros, os turistas, não vão confundir uma marca com o nome de uma região, se já hoje alguns nos julgam uma província da Espanha? Quanto a mim, a nova campanha publicitária para promover o Algarve tocou onde não devia. Com nomes próprios — antropónimos ou topónimos — não se mexe. A agência de comunicação tinha mil e um aspectos que podia explorar, sem tocar numa característica tão identitária como é o nome. Além disso, que é uma marca senão um nome? E nem podemos afirmar, como o narrador de uma obra de Robert Walser, que «isto aconteceu nos Cárpatos, o que pode servir de desculpa». Nem quero falar, pois logo me dirão alguns que misturo tudo, do custo da campanha, pago com os nossos impostos.
Como é que podemos confiar que os estrangeiros, os turistas, não vão confundir uma marca com o nome de uma região, se já hoje alguns nos julgam uma província da Espanha? Quanto a mim, a nova campanha publicitária para promover o Algarve tocou onde não devia. Com nomes próprios — antropónimos ou topónimos — não se mexe. A agência de comunicação tinha mil e um aspectos que podia explorar, sem tocar numa característica tão identitária como é o nome. Além disso, que é uma marca senão um nome? E nem podemos afirmar, como o narrador de uma obra de Robert Walser, que «isto aconteceu nos Cárpatos, o que pode servir de desculpa». Nem quero falar, pois logo me dirão alguns que misturo tudo, do custo da campanha, pago com os nossos impostos.
1 comentário:
Enquanto algarvio, só posso lamentar profundamente a escolha dessa marca. Mais vale mudarmos o nome de Portugal para Poortugal, como bem sugere Ricardo de Araújo Pereira na VISÃO desta semana...
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