3.4.07

Nomes

Quanto custa um acento circunflexo?

Nunca pensei vir a escrever sobre este assunto, mas ter lido o seguinte texto de Frances Mayes fez-me mudar de opinião. «What is up with the Mantova restaurants? Something contagious happened with the naming. One translates as the Black Eagle, others as the White Griffon, the Swan, Two Ponies, White Goose» (A Year in the World, Journeys of a Passionate Traveller, Broadway Books, 2006). Em Lisboa, é em relação às pastelarias que me interrogo: o que leva os proprietários (será a maioria, como uma vez me disseram, originária de Castelo Branco? Se sim, em que é que isso influencia a questão?) a dar o nome de Flor das Avenidas, Flor da Pampulha, Flor de Benfica, Flor da Ajuda, Flor... às suas pastelarias? Porquê «flor»? E — mais grave ainda, e o que me levou também a escrever — porquê «flor» com acento circunflexo? São resquícios gráficos das pétalas? Ou simples analfabetismo? E os proprietários das empresas que fazem os toldos não podem aconselhar honestamente os clientes? Ou serão eles, na verdade, os responsáveis por tais erros?

2 comentários:

j disse...

Meu caro Amigo,
a avaliar pelos que conheço, os empresários dos toldos são tão ou mais analfabetos que os dônos das Flôres que por aí abundam.

Ricardo disse...

Há a Flor (não tenho presente se é com ou sem acento circunflexo) dos Terramotos. A minha flor favorita, naturalmente.