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Cara Luísa Pinto: se admira assim tanto o autor do blogue que refere, diga-lhe que se escreve «microestados» e não «micros estados». A regra de formação de palavras com prefixos como micro estipula que, quando o segundo elemento começa por r ou s, estas consoantes se duplicam, não se usando então o hífen. Quando o segundo elemento começa por vogal, como é o caso, também não se usa hífen: microampere, microaspersor, microescala, microestado, microestrutura, microinjecção, microondas, microrganismo, microsfera… Também o Acordo Ortográfico de 1990, ainda não ratificado, refere explicitamente a regra do uso do hífen em compostos em que entra este prefixo, consignando que se usa nas formações em que o segundo elemento começa por h, nas formações em que o prefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento (micro-onda) e ainda nas formações em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se, prática aliás já generalizada em palavras deste tipo pertencentes aos domínios científico e técnico: microssistema, microrradiografia. Logo, contrario sensu, só se usará o hífen com vogal se esta for um o. Assim, mesmo perante o novo Acordo Ortográfico, deverá escrever-se «microestado». Claro, já reparei: o autor não usou sequer hífen, separou as palavras, como se se pudesse escrever assim. Micros, assim solto como palavra autónoma, só na redução da palavra «microfone(s)» ou «microcomputador(es)», por exemplo.
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Cara Luísa Pinto: se admira assim tanto o autor do blogue que refere, diga-lhe que se escreve «microestados» e não «micros estados». A regra de formação de palavras com prefixos como micro estipula que, quando o segundo elemento começa por r ou s, estas consoantes se duplicam, não se usando então o hífen. Quando o segundo elemento começa por vogal, como é o caso, também não se usa hífen: microampere, microaspersor, microescala, microestado, microestrutura, microinjecção, microondas, microrganismo, microsfera… Também o Acordo Ortográfico de 1990, ainda não ratificado, refere explicitamente a regra do uso do hífen em compostos em que entra este prefixo, consignando que se usa nas formações em que o segundo elemento começa por h, nas formações em que o prefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento (micro-onda) e ainda nas formações em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se, prática aliás já generalizada em palavras deste tipo pertencentes aos domínios científico e técnico: microssistema, microrradiografia. Logo, contrario sensu, só se usará o hífen com vogal se esta for um o. Assim, mesmo perante o novo Acordo Ortográfico, deverá escrever-se «microestado». Claro, já reparei: o autor não usou sequer hífen, separou as palavras, como se se pudesse escrever assim. Micros, assim solto como palavra autónoma, só na redução da palavra «microfone(s)» ou «microcomputador(es)», por exemplo.
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