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O nome e a coisa
Claro que não há uma correspondência perfeita entre coisa e nome, além de que existe uma interferência negativa que é a polissemia. Contudo, numa língua rica, a aproximação é maior. Pensemos numa ampulheta ou relógio de areia. Quando o monge Luitprand, seu suposto inventor, a concebeu no século VIII, decerto que não pensou — não era essa a sua preocupação — como designar o acto de o orifício de passagem da ampulheta se obstruir. A língua portuguesa, porém, regista esse vocábulo: engrotar. A ampulheta engrotou. Na realidade, nem sempre nas ampulhetas se usou areia, tendo-se recorrido a outros materiais como pó de mármore, cascas de ovo moídas, etc., o que a tornava mais susceptível de se obstruir.
O nome e a coisa
Claro que não há uma correspondência perfeita entre coisa e nome, além de que existe uma interferência negativa que é a polissemia. Contudo, numa língua rica, a aproximação é maior. Pensemos numa ampulheta ou relógio de areia. Quando o monge Luitprand, seu suposto inventor, a concebeu no século VIII, decerto que não pensou — não era essa a sua preocupação — como designar o acto de o orifício de passagem da ampulheta se obstruir. A língua portuguesa, porém, regista esse vocábulo: engrotar. A ampulheta engrotou. Na realidade, nem sempre nas ampulhetas se usou areia, tendo-se recorrido a outros materiais como pó de mármore, cascas de ovo moídas, etc., o que a tornava mais susceptível de se obstruir.
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