Cuidado com a língua!
É notícia hoje no Público: «Um cardeal alemão provocou ontem reacção acalorada ao avaliar que a arte e cultura modernas estão à beira de “degenerar” — termo que se tornou tabu na Alemanha por ter sido usado pelo regime nazi na perseguição feita aos artistas cujas criações não estavam de acordo com os gostos e padrões do III Reich. “Quando a cultura se desliga da reverência divina, o culto sucumbe em ritualismo e a cultura degenera. Perde o seu cerne”, afirmou o cardeal Joachim Meisner, arcebispo de Colónia, no discurso de inauguração de um museu local. Um porta-voz do cardeal apressou-se a explicar que Meisner não tivera intenção de prestar tributo a “velhas ideologias”. Mas a expressão “entartete Kunst” (arte degenerada), usada pelo cardeal, tem um único significado na Alemanha: o que está ligado à perseguição dos nazis aos artistas, à proibição de milhares de pinturas, à queima de livros. A afirmação do cardeal — a segunda com evocação nazi feita por uma personalidade alemã nesta semana (a apresentadora de televisão Eva Herman foi despedida no domingo passado por ter elogiado as políticas familiares do III Reich) — foi criticada pelo secretário da Cultura alemão, Hans-Dietrich, e pelo antigo ministro da Cultura Michael Vesper» («Cardeal alemão usou termo nazi para a arte», Público, 16.09.2007, p. 21).
É notícia hoje no Público: «Um cardeal alemão provocou ontem reacção acalorada ao avaliar que a arte e cultura modernas estão à beira de “degenerar” — termo que se tornou tabu na Alemanha por ter sido usado pelo regime nazi na perseguição feita aos artistas cujas criações não estavam de acordo com os gostos e padrões do III Reich. “Quando a cultura se desliga da reverência divina, o culto sucumbe em ritualismo e a cultura degenera. Perde o seu cerne”, afirmou o cardeal Joachim Meisner, arcebispo de Colónia, no discurso de inauguração de um museu local. Um porta-voz do cardeal apressou-se a explicar que Meisner não tivera intenção de prestar tributo a “velhas ideologias”. Mas a expressão “entartete Kunst” (arte degenerada), usada pelo cardeal, tem um único significado na Alemanha: o que está ligado à perseguição dos nazis aos artistas, à proibição de milhares de pinturas, à queima de livros. A afirmação do cardeal — a segunda com evocação nazi feita por uma personalidade alemã nesta semana (a apresentadora de televisão Eva Herman foi despedida no domingo passado por ter elogiado as políticas familiares do III Reich) — foi criticada pelo secretário da Cultura alemão, Hans-Dietrich, e pelo antigo ministro da Cultura Michael Vesper» («Cardeal alemão usou termo nazi para a arte», Público, 16.09.2007, p. 21).
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