7.10.07

«Chapelinho», outra vez

Agora sim

      Estão lembrados da questão, em parte insensata, sobre se existe o vocábulo «chapelinho»? Pois agora, numa obra de Vasco Botelho de Amaral, e a propósito de reparos prosódicos entre o Norte e o Sul, leio isto: «Todavia, o e tónico aberto nem sempre consegue manter, mesmo no Norte, a abertura do primitivo: papelpapelinho na boca dos próprios nortenhos; chapéu faz chapelinho (com a vogal muda). Nunca papèlinho nem chapèlinho. E também se emudecem derivados como: mala, malinha (não màlinha), etc.» (in Estudos de Apoio ao Português, Livraria Avis, Porto, 1978, p. 49).