10.11.07

O preço da ortografia

Bons polícias

«Um erro de português levou a polícia a prender oito integrantes de uma quadrilha de assaltantes, suspeita de roubar R$ 15 milhões da sede da transportadora de valores Protege, na Água Branca (zona oeste), em setembro. O grupo se preparava para invadir um condomínio de luxo na Lapa ontem e foi descoberto porque, do lado de fora do Fiat Dobló que seria usado para entrar no local, os bandidos usaram adesivos com a inscrição “Impório Santa Maria”, em referência a um conhecido empório da cidade. Sob o nome da empresa havia ainda um endereço eletrônico falso: www.isantamaria.com.br. […] Do ponto de vista operacional, são muito bons. Mas, do ponto de vista gramatical, são péssimos —­ ironizou Fontes [delegado Ruy Ferraz Fontes, do Departamento de Investigação Sobre Crime Organizado]» («A má ortografia não compensa», Jornal do Brasil, 10.11.2007, p. A7). Cá é ao contrário: os carros-patrulha ostentam — em itálico, porque com a velocidade levamos a cabeça inclinada — o erro de falta de acentuação da palavra «polícia». Em contrapartida, o endereço electrónico é autêntico.

3 comentários:

Anónimo disse...

Na mesma linha de seu artigo, um fato semelhante ocorreu ano e meio atrás. A notícia está no endereço seguinte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u122831.shtml

Atenciosamente.

Anónimo disse...

Em junho de 2006, na Rodovia Régis Bittencourt, a cerca de 230 quilômetros de São Paulo, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu um Toyota Corolla roubado, graças a um erro de grafia cometido na adulteração da placa e dos documentos, com o nome da capital catarinense (Florianópolis), que estava escrito “Frorianópolis”. O carro, no valor de 50 mil reais, havia sido comprado por cinco mil reais.

Unknown disse...

Alguém por favor poderia me responder como posso explicar a seguinte fala " Do ponto de vista operacional , são muito bons . Mas do ponto de vista gramatical , são péssimos "