15.12.07

Acepções do termo «fraldão»

Imagem de charrete em Sintra: http://www.sintratur.com/

Dodots gigantes

«O fim do verão carioca será marcado por uma nova tendência entre os apaixonados por animais, pelo menos os por cavalos. O dia 4 de março será o último em que as charretes espalhadas em pontos pitorescos da cidade —­ como na Praça Xavier de Brito, na Tijuca, ou em Campo Grande — ­poderão cavalgar sem fraldões. A regra, que já existe em capitais turísticas como Nova York, passou a existir no Rio depois que o prefeito Cesar Maia sancionou, na semana passada, um projeto de lei da Câmara Municipal. Criado em 2002, o projeto ficou esquecido por quase cinco anos nos arquivos das comissões permanentes da Casa, até ser aprovada. No Rio, as charretes da ilha de Paquetá saíram à frente e, este ano, já embalaram os cavalos com os fraldões. Tecnicamente, trata-se de um tipo de saco colocado na traseira do cavalo e que tem poupado os paralelepípedos do bairro histórico do adubo natural, mas de péssimo cheiro» («Verão do Rio será de cavalos com fraldas», Jornal do Brasil, 15.12.2007, p. A15). É o exemplo mais próximo, Nova Iorque. Pois os cavalos que puxam as charretes em Sintra também usam fraldas especiais. Verdes. E é claro que os dicionários, incluindo o Aulete Digital, ignoram esta acepção do termo «fraldão». A propósito, lembro que o meu glossário do cavalo já tem 1019 entradas.

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