Continuemos
Daqui a vinte e cinco dias fará dois anos que comecei este blogue. Por vezes, quando me sinto mais pessimista, pergunto-me para que continuo aqui a escrever. Há textos que certos pretensiosos acharão comezinhos, porventura inúteis. Um antologiador, sobretudo um antologiador pretensioso, recusaria incluí-los numa colectânea. Sobre o verbo «haver», por exemplo, e a sua regência, sentenciaria que já todos sabem o que há para saber. Todavia, textos como o que acompanha a imagem (publicado na página 4 da edição de ontem do Meia Hora) despersuadem-me da inutilidade do que escrevo. Talvez, penso, um dia o inepto escrevente por aqui passe.
Daqui a vinte e cinco dias fará dois anos que comecei este blogue. Por vezes, quando me sinto mais pessimista, pergunto-me para que continuo aqui a escrever. Há textos que certos pretensiosos acharão comezinhos, porventura inúteis. Um antologiador, sobretudo um antologiador pretensioso, recusaria incluí-los numa colectânea. Sobre o verbo «haver», por exemplo, e a sua regência, sentenciaria que já todos sabem o que há para saber. Todavia, textos como o que acompanha a imagem (publicado na página 4 da edição de ontem do Meia Hora) despersuadem-me da inutilidade do que escrevo. Talvez, penso, um dia o inepto escrevente por aqui passe.
2 comentários:
A Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa tem colados nas paredes da mesma cartazes que dizem "vão haver eleições"; há outro onde se escreve "á", um erro que eu pensava banido nas pessoas instruídas.
...e mesmo que lhe pareça inútil, mesmo que desanime perante tanta ignorância, mesmo que sinta aquela sensação de estagnação ...nunca desista de me "Enriquecer"!
Sim, porque eu fico sempre um pouco mais RICA quando o leio...
(lugar comum ou não é o que eu sinto e penso e como tal, escrevo!)
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