Sinos e prestações
Vejam este título da edição de hoje do Meia Hora: «Primeiro sino astronauta vai passear no Espaço este ano». Inequívoco e gramaticalmente correcto: alguém, um país, vai mandar um sino para o espaço. Nada de mais. Aliás, uma cadela não é mais do que um sino. Claro que não deixamos de nos perguntar para quê, mas por vezes a ciência é insondável. Logo o primeiro parágrafo da notícia, porém, nos despersuade de que uma cadela não é mais do que um sino: «Pequim anunciou os seus planos espaciais para 2008, em que deverá lançar 15 foguetões, pôr em órbita 17 satélites e promover a sua terceira missão tripulada, que vai incluir o primeiro passeio espacial por parte de um astronauta chinês, informou ontem a agência de notícias oficial» («Primeiro sino astronauta vai passear no Espaço este ano», Meia Hora, 9.1.2008, p. 12). Sino é um antepositivo, um elemento de composição, não pode andar por aí à solta como uma gaivota.
E se tivéssemos mais cuidado com o que escrevemos, não seria melhor? Logo um dos títulos da primeira página é de arrepiar: «Pensões de reforma: aumento atrasado, curto e pago às prestações deixa oposição à beira de um ataque de nervos». «Às prestações»?
Vejam este título da edição de hoje do Meia Hora: «Primeiro sino astronauta vai passear no Espaço este ano». Inequívoco e gramaticalmente correcto: alguém, um país, vai mandar um sino para o espaço. Nada de mais. Aliás, uma cadela não é mais do que um sino. Claro que não deixamos de nos perguntar para quê, mas por vezes a ciência é insondável. Logo o primeiro parágrafo da notícia, porém, nos despersuade de que uma cadela não é mais do que um sino: «Pequim anunciou os seus planos espaciais para 2008, em que deverá lançar 15 foguetões, pôr em órbita 17 satélites e promover a sua terceira missão tripulada, que vai incluir o primeiro passeio espacial por parte de um astronauta chinês, informou ontem a agência de notícias oficial» («Primeiro sino astronauta vai passear no Espaço este ano», Meia Hora, 9.1.2008, p. 12). Sino é um antepositivo, um elemento de composição, não pode andar por aí à solta como uma gaivota.
E se tivéssemos mais cuidado com o que escrevemos, não seria melhor? Logo um dos títulos da primeira página é de arrepiar: «Pensões de reforma: aumento atrasado, curto e pago às prestações deixa oposição à beira de um ataque de nervos». «Às prestações»?
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