26.1.08

Léxico contrastivo: «câmbio automatizado»

Ao rubro

Se for ao Brasil e lhe falarem de «câmbio automatizado», não pense logo que lhe estão a falar de máquinas ATM de câmbio. É de outra coisa que se trata. «É preciso estar muito atento às mudanças feitas pela Fiat no Stilo. Até porque o face lift é dos mais discretos. A plástica atingiu a grade frontal, as lanternas traseiras, um pouco mais de dobras na porta de trás e frisos cromados nas laterais. A grande modificação veio mesmo com a introdução do câmbio automatizado Dualogic, desenvolvido pela Magnetti Marelli» («Stilo ganha câmbio automatizado», Antonio Puga, Jornal do Brasil, 26.1.2008, p. V3). É mesmo a nossa caixa de mudanças automática. O jornalista explica: «Ou seja, um dispositivo eletrônico capaz de acionar a embreagem e mudar as marchas sem interferência do motorista.» Claro que do francês embrayage fizemos embraiagem e entre os que conduzem distinguimos, pelo menos, condutores e motoristas. E já tivemos chaufeurs, os finos, e choferes, os outros. Modas. Em França, originariamente, o chaufer era aquele que puxava o cambão (branloire, em francês) dos foles das forjas, para insuflar mais ar e assim pôr o metal ao rubro.

Sem comentários: