Outros guetos
Já aqui falei, a propósito do bairro lisboeta da Madragoa e do Convento das Trinas, erigido numa zona chamada Mocambo, dos quilombos. Hoje é a vez dos quilombolas, que são os escravos refugiados num quilombo. «Concebidos como forma de luta e resistência, os quilombos devem ser considerados uma criação original do negro escravizado no Brasil e contrapõem-se à versão de que o cativeiro foi aceito com resignação. A Lei da Terra, de 1850, proibia que descendentes de quilombolas assumissem a posse das áreas onde viviam. Só em 1988 a Constituição revogou a proibição, tornando responsabilidade da União a garantia da posse aos remanescentes» («A questão quilombola», Ivaldo Ananias da Paixão, O Povo, 20.11.2007, p. 5).
Já aqui falei, a propósito do bairro lisboeta da Madragoa e do Convento das Trinas, erigido numa zona chamada Mocambo, dos quilombos. Hoje é a vez dos quilombolas, que são os escravos refugiados num quilombo. «Concebidos como forma de luta e resistência, os quilombos devem ser considerados uma criação original do negro escravizado no Brasil e contrapõem-se à versão de que o cativeiro foi aceito com resignação. A Lei da Terra, de 1850, proibia que descendentes de quilombolas assumissem a posse das áreas onde viviam. Só em 1988 a Constituição revogou a proibição, tornando responsabilidade da União a garantia da posse aos remanescentes» («A questão quilombola», Ivaldo Ananias da Paixão, O Povo, 20.11.2007, p. 5).
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