He is a man of wide reading
Acabei de ouvir o noticiário das 8.30 na Antena 1. Nas notícias do desporto, ao falar dos resultados da Primeira Liga inglesa, o jornalista referiu-se ao jogo Reading-Tottenham, pronunciando o primeiro destes nomes como se se tratasse de uma forma do verbo inglês to read. Nada mais errado: Reading, o topónimo (e o mesmo se aplica ao antropónimo), lê-se /Réding/. Claro, são coisas básicas, mas no momento da verdade o escorreganço é confrangedor. E fica mal a um jornalista. Em tempos de televisão por cabo, com a Internet, esqueçam Fradique Mendes: «Um homem só deve falar, com impecável segurança e pureza, a língua da sua terra: — todas as outras as deve falar mal, orgulhosamente mal, com aquele acento chato e falso que denuncia logo o estrangeiro.» Se as temos de falar, façamo-lo com o mínimo de proficiência.
Acabei de ouvir o noticiário das 8.30 na Antena 1. Nas notícias do desporto, ao falar dos resultados da Primeira Liga inglesa, o jornalista referiu-se ao jogo Reading-Tottenham, pronunciando o primeiro destes nomes como se se tratasse de uma forma do verbo inglês to read. Nada mais errado: Reading, o topónimo (e o mesmo se aplica ao antropónimo), lê-se /Réding/. Claro, são coisas básicas, mas no momento da verdade o escorreganço é confrangedor. E fica mal a um jornalista. Em tempos de televisão por cabo, com a Internet, esqueçam Fradique Mendes: «Um homem só deve falar, com impecável segurança e pureza, a língua da sua terra: — todas as outras as deve falar mal, orgulhosamente mal, com aquele acento chato e falso que denuncia logo o estrangeiro.» Se as temos de falar, façamo-lo com o mínimo de proficiência.
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