Há alguma dúvida?
Xan Rice, correspondente do jornal The Guardian na África Oriental, começa por escrever que «ethnic clashes were spreading across Kenya’s Rift valley last night with at least 19 people burned in their homes or hacked to death in the popular tourist town of Naivasha, 65 miles from Nairobi». Também o Meia Hora se refere, numa breve, ao facto: «Pelo menos 69 pessoas morreram este fim-de-semana em Naivasha, no Vale do Rift, a 60 km da capital, Nairobi, após ataques com catanas e fogo posto em habitações. Seis das vítimas morreram carbonizadas e as restantes com golpes.» Mas continua Xan Rice: «The month-long violence, in which nearly 800 people have died, was sparked by the disputed re-election of President Mwai Kibaki, has now changed into a raw ethnic conflict pitting mainly Kalenjins and Luos, who supported the opposition, against Kibaki’s Kikuyu community.» Lá está: Kalenjins e Luos. O Meia Hora — e todos os jornais portugueses, tanto quanto sei — prescindem da gramática quando se referem a povos: «Os conflitos, que num mês já fizeram 750 mortos, travaram-se entre os kikuyu, a etnia do Presidente acusado de fraude eleitoral Mwai Kibaki e a tribo Luo, do opositor Raila Odinga.» Mas qual é a dúvida? Claro que devemos escrever Kikuyus, Luos, Kalenjins, e o mesmo para o nome de cada uma das setenta diferentes comunidades étnicas quenianas ou quaisquer outras no mundo.
Xan Rice, correspondente do jornal The Guardian na África Oriental, começa por escrever que «ethnic clashes were spreading across Kenya’s Rift valley last night with at least 19 people burned in their homes or hacked to death in the popular tourist town of Naivasha, 65 miles from Nairobi». Também o Meia Hora se refere, numa breve, ao facto: «Pelo menos 69 pessoas morreram este fim-de-semana em Naivasha, no Vale do Rift, a 60 km da capital, Nairobi, após ataques com catanas e fogo posto em habitações. Seis das vítimas morreram carbonizadas e as restantes com golpes.» Mas continua Xan Rice: «The month-long violence, in which nearly 800 people have died, was sparked by the disputed re-election of President Mwai Kibaki, has now changed into a raw ethnic conflict pitting mainly Kalenjins and Luos, who supported the opposition, against Kibaki’s Kikuyu community.» Lá está: Kalenjins e Luos. O Meia Hora — e todos os jornais portugueses, tanto quanto sei — prescindem da gramática quando se referem a povos: «Os conflitos, que num mês já fizeram 750 mortos, travaram-se entre os kikuyu, a etnia do Presidente acusado de fraude eleitoral Mwai Kibaki e a tribo Luo, do opositor Raila Odinga.» Mas qual é a dúvida? Claro que devemos escrever Kikuyus, Luos, Kalenjins, e o mesmo para o nome de cada uma das setenta diferentes comunidades étnicas quenianas ou quaisquer outras no mundo.
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