Amadores
A língua, um organismo vivo, evolui, sabemo-lo. Como somos conservadores, porém, não queríamos que fosse debaixo do nosso nariz. Num espaço de cinquenta anos, nada de muito significativo deve acontecer, e sabê-lo tranquiliza-nos. Ainda assim, pequenas, pequeníssimas, alterações, se devidas à ignorância dos falantes, devem ser combatidas. Na edição de ontem do Meia Hora, num artigo sobre a pesca do bacalhau, uma pagela dizia «8 ton.». Noutro artigo, o título era: «Cada luso usa 40 lt de água potável em autoclismos». Ora, os redactores e a revisora têm obrigação de saber que os símbolos das unidades físicas se escrevem sempre sem ponto. No caso, o símbolo de tonelada é t e o de litro é l ou L.
A língua, um organismo vivo, evolui, sabemo-lo. Como somos conservadores, porém, não queríamos que fosse debaixo do nosso nariz. Num espaço de cinquenta anos, nada de muito significativo deve acontecer, e sabê-lo tranquiliza-nos. Ainda assim, pequenas, pequeníssimas, alterações, se devidas à ignorância dos falantes, devem ser combatidas. Na edição de ontem do Meia Hora, num artigo sobre a pesca do bacalhau, uma pagela dizia «8 ton.». Noutro artigo, o título era: «Cada luso usa 40 lt de água potável em autoclismos». Ora, os redactores e a revisora têm obrigação de saber que os símbolos das unidades físicas se escrevem sempre sem ponto. No caso, o símbolo de tonelada é t e o de litro é l ou L.
1 comentário:
Algumas alterações são de monta e parece que já não há nada a fazer. Um exemplo flagrante: a abolição da conjugação reflexa. Não há jornal ou telejornal que não diga: "fulano casou ontem na igreja..."; "o Primeiro Ministro reuniu com..."; etc. Até se disse, nos telejornais da altura: ""O "Prestige" afundou quando eram ...""
Enviar um comentário