29.4.08

Uso da barra /


Verão/Inverno

      Ora aqui está um bom uso da barra. João Villalobos escreveu apenas «[…] prometi ao Virgil Mihaiu do ICR grafar-lhe o nome como deve ser desta vez e troquei conversas com o casal de bloggers Eduardo Pitta/Jorge Neves, o Miguel Real, a Isabel Goulão, o Nuno Miguel Guedes, o Jorge Silva, os “nossos” Luís Naves e Fernando Madaíl, o Fernando Pinto do Amaral, o Fernando Sobral, eu sei lá.» O paginador é que, ao ver que a barra coincidia com o fim da linha, a repetiu na linha seguinte — e muito bem. Hum… também poderia ter sido um revisor que, ao passar perto do posto de trabalho do colega paginador, indicou a forma correcta de o fazer. De resto, que mais se pode dizer da barra? Pois que em regra não há espaço nem antes nem depois dela e que para os íntimos tem nome estrangeiro: forward slash. Os Ingleses também a conhecem pelos nomes solidus, virgule e diagonal. Adaptando um texto de Jacci Howard Bear sobre o mesmo assunto, esquematizo de seguida os usos da barra em português, de resto quase inteiramente coincidentes com os da língua inglesa.

1. Como separador para datas: 29/04/2008; 2007/2008
2.
Como separador para citações de poesia: «Palavras que nos transportam/Aonde a noite é mais forte,/Ao silêncio dos amantes/Abraçados contra a morte.»
Note-se que, por vezes, nesta circunstância, algumas obras mostram um espaço depois, mas não antes, da barra, excepção que não contemplo no uso que faço da barra. O texto não deve ter mais de três ou quatro linhas de poesia.
3. Como substituto de uma palavra: 220 km/h (quilómetros por hora);
e/ou (e ou ou)
4. Como substituto de uma palavra (ou) para indicar escolha: Estudante/trabalhador; S/N; ele/ela
5. Informalmente como abreviatura: n/ (nossa); v/ (vossa); c/ (com); s/ (sem)
6. Como símbolo matemático, para separar o numerador do denominador e em fracções: ¼ (um quarto); 200/5 (200 a dividir por 5)
7. Nos endereços da Internet: http://letratura.blogspot.com.

3 comentários:

Anónimo disse...

Se me é permitida a achega na correcção do texto transcrito,
deveríamos ter MADAIL e não *«Madaíl», não é verdade?

Jocélio disse...

Para separar o nome de uma cidade do Estado que ela se localiza : Macapá/AP e não o hífen como se costuma fazer uso sempre quer houver a necessidade de se informar os níveis acima, isto é político-administrativo e histórico Macapá/AP, subordinação militar (1ª/34ºBI) etc.;

Renan disse...

Qual a referência bibliográfica pro post, por favor?