29.4.08

Erros e gralhas

Muito bem

Recentemente, o Público emendou uma simples e mísera aspa a mais. Para mim, e para qualquer leitor, suponho, foi um acontecimento memorável. Hoje, prosseguindo na mesma senda, vem corrigir a falta de propriedade no uso de um vocábulo. «Na notícia “Punição verbal para dois jornalistas do Expresso que puseram on-line falsa notícia sobre Pinto da Costa”, publicada na edição de sexta-feira (página 8), o título mais correcto seria “repreensão verbal” ou “admoestação” em vez da expressão “punição verbal”» («O Público errou», 29.4.2008, p. 42). De facto, apesar de o primeiro parágrafo da notícia em causa terminar com «concluiu-se com a decisão de admoestar verbalmente os dois jornalistas envolvidos no caso», a locução «punição verbal» não faz sentido, e o princípio de corrigir é bom. Se não revelasse, como suspeito, simples acatamento de um possível reparo dos envolvidos, revelava, pelo menos, respeito pelo leitor. E é isto que importa.

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