A Lagoa de Sherman, de Jim Toomey, in Metro
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Parece e é, de facto, elementar: o vocativo é isolado por vírgulas. Contudo, vejam como é de todos os dias o erro de faltar a pontuação. A indiciar que a pessoa que traduziu não sabe, eis que logo na primeira vinheta aos dois vocativos, em dois balões, falta a vírgula: «Que fazem no meu navio seus cães tinhosos?» «Aaaah! Não nos mate senhor pirata!» Grave, grave é a mesma deficiência encontrar-se em livros revistos. Alguns exemplos ao acaso:
«— Pronto Cat, agora podes trazer-nos umas cervejinhas “apimentadas”, se fazes favor» (Anjos em Sarilhos, de Annie Dalton. Difel, Lisboa, 2.ª ed., 2005. Tradução de Maria Amélia Santos Silva e revisão tipográfica de Sofia Graça Moura, p. 50). «— Porque não te sentas aqui um bocadinho Cat, ainda por cima hoje estás especialmente bonita… — disse Nick, em tom malandro» (idem, ibidem, p. 51).
«— Tu fizeste alguma coisa terrível, não foi Henrique? — perguntou o pai» (Henrique, o Terrível, Francesca Simon, tradução de Rómina Laranjeira. Gailivro, Vila Nova de Gaia, 2.ª edição, 2007, p. 17).
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Parece e é, de facto, elementar: o vocativo é isolado por vírgulas. Contudo, vejam como é de todos os dias o erro de faltar a pontuação. A indiciar que a pessoa que traduziu não sabe, eis que logo na primeira vinheta aos dois vocativos, em dois balões, falta a vírgula: «Que fazem no meu navio seus cães tinhosos?» «Aaaah! Não nos mate senhor pirata!» Grave, grave é a mesma deficiência encontrar-se em livros revistos. Alguns exemplos ao acaso:
«— Pronto Cat, agora podes trazer-nos umas cervejinhas “apimentadas”, se fazes favor» (Anjos em Sarilhos, de Annie Dalton. Difel, Lisboa, 2.ª ed., 2005. Tradução de Maria Amélia Santos Silva e revisão tipográfica de Sofia Graça Moura, p. 50). «— Porque não te sentas aqui um bocadinho Cat, ainda por cima hoje estás especialmente bonita… — disse Nick, em tom malandro» (idem, ibidem, p. 51).
«— Tu fizeste alguma coisa terrível, não foi Henrique? — perguntou o pai» (Henrique, o Terrível, Francesca Simon, tradução de Rómina Laranjeira. Gailivro, Vila Nova de Gaia, 2.ª edição, 2007, p. 17).
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