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Aulas de substituição
O caso que a seguir relato aconteceu no Porto e foi-me contado por uma leitora. Uma professora substituta do 6.º ano de escolaridade afirmou categoricamente, numa aula de Português, que a grafia «água-ardente» não existe. Já estamos habituados a estas atitudes: quanto menos se sabe, mais categórico se é. Será que esta professora alguma vez ouviu falar de Rebelo Gonçalves e do Vocabulário da Língua Portuguesa, publicado em 1967? Ou conhece a importância desta obra e a própria obra e esqueceu-se do que se lê na terceira coluna da página 42 e na primeira da página 43? Deve ser isso, mas eu relembro-a: «água-ardente, s. f. Var.: aguardente (àguar). Pl.: águas-ardentes.» Contudo, como decerto é adepta da dúvida metódica, publico também uma imagem da página 42.
Como, no limite, os professores de substituição podem ser docentes de outras disciplinas, imagino quantos disparates vão pelo País fora. Seria preferível mandarem os alunos para o recreio, em contacto com a Natureza. Ou para uma biblioteca, onde pudessem consultar estas obras que os professores não tiveram tempo de ler.
Aulas de substituição
O caso que a seguir relato aconteceu no Porto e foi-me contado por uma leitora. Uma professora substituta do 6.º ano de escolaridade afirmou categoricamente, numa aula de Português, que a grafia «água-ardente» não existe. Já estamos habituados a estas atitudes: quanto menos se sabe, mais categórico se é. Será que esta professora alguma vez ouviu falar de Rebelo Gonçalves e do Vocabulário da Língua Portuguesa, publicado em 1967? Ou conhece a importância desta obra e a própria obra e esqueceu-se do que se lê na terceira coluna da página 42 e na primeira da página 43? Deve ser isso, mas eu relembro-a: «água-ardente, s. f. Var.: aguardente (àguar). Pl.: águas-ardentes.» Contudo, como decerto é adepta da dúvida metódica, publico também uma imagem da página 42.
Como, no limite, os professores de substituição podem ser docentes de outras disciplinas, imagino quantos disparates vão pelo País fora. Seria preferível mandarem os alunos para o recreio, em contacto com a Natureza. Ou para uma biblioteca, onde pudessem consultar estas obras que os professores não tiveram tempo de ler.
2 comentários:
A Maria Isabel Rebelo Gonçalves, que foi minha professora de Latim na faculdade, andou em negociações para que se reeditasse a obra do pai, mas não terá chegado um acordo, pois só um fac-símile garantiria a qualidade da obra. Eu tenho-a e consulto-a muitas vezes, mas conheço muita gente que também o devia conhecer, mas que nunca ouviu falar neste vocabulário.
:(
A sugestão de como usar o tempo nas escolas é excelente!
:)
Ainda tenho esperança (apesar de podermos vir a ter outra ortografia) de ver a obra reeditada.
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