Mais água-ardente
Na posse de mais dados, rectifico o que afirmei acerca da variante «água-ardente»: a professora não disse que a forma não existe, mas que não está correcta. O que, repondo os exactos termos em que as coisas ocorreram, me parece mais grave. Ora, como é que se afere se um vocábulo está correcto? Analisando-o e consultando obras de referência. Já aqui referi que a variante justaposta, «água-ardente», está registada no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves. Hoje, mostro que também o Vocabulário Ortográfico Resumido da Língua Portuguesa, da Academia das Ciências de Lisboa, publicado em 1947, que constitui o «inventário das palavras básicas da Língua e o prontuário das alterações da escrita portuguesa consequentes» do Acordo Ortográfico de 1945, a regista. Podemos ler na página 16, 2.ª coluna, da referida obra: «água-ardente». Será sensato ou inteligente continuar a fazer finca-pé que esta forma não está correcta? Não me parece.
Na posse de mais dados, rectifico o que afirmei acerca da variante «água-ardente»: a professora não disse que a forma não existe, mas que não está correcta. O que, repondo os exactos termos em que as coisas ocorreram, me parece mais grave. Ora, como é que se afere se um vocábulo está correcto? Analisando-o e consultando obras de referência. Já aqui referi que a variante justaposta, «água-ardente», está registada no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves. Hoje, mostro que também o Vocabulário Ortográfico Resumido da Língua Portuguesa, da Academia das Ciências de Lisboa, publicado em 1947, que constitui o «inventário das palavras básicas da Língua e o prontuário das alterações da escrita portuguesa consequentes» do Acordo Ortográfico de 1945, a regista. Podemos ler na página 16, 2.ª coluna, da referida obra: «água-ardente». Será sensato ou inteligente continuar a fazer finca-pé que esta forma não está correcta? Não me parece.
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