Luso-afonias
Já aqui referi uma vez a questão, mas volto a abordá-la, pois a prática jornalística não mudou. «Um lusodescendente [Juan Marques] radicado na Venezuela está a liderar a investigação sobre a doença de Chagas, um importante problema de saúde na Venezuela, embora inexistente em Portugal» («Português lidera na doença de Chagas», Diário de Notícias, 21.07.2008, p. 12). Para grande surpresa, lemos no pós-título: «Luso-venezuelano conseguiu descobrir contágio por via oral». Que regra é essa que manda usar hífen em compostos de luso se o segundo elemento começa pela letra v e sem hífen se o segundo elemento começa por d? Não será mais uma invencionice dos revisores, do calibre do nome García sem acento agudo?
Já aqui referi uma vez a questão, mas volto a abordá-la, pois a prática jornalística não mudou. «Um lusodescendente [Juan Marques] radicado na Venezuela está a liderar a investigação sobre a doença de Chagas, um importante problema de saúde na Venezuela, embora inexistente em Portugal» («Português lidera na doença de Chagas», Diário de Notícias, 21.07.2008, p. 12). Para grande surpresa, lemos no pós-título: «Luso-venezuelano conseguiu descobrir contágio por via oral». Que regra é essa que manda usar hífen em compostos de luso se o segundo elemento começa pela letra v e sem hífen se o segundo elemento começa por d? Não será mais uma invencionice dos revisores, do calibre do nome García sem acento agudo?
1 comentário:
Há uma diferença talvez decisiva: luso-venezuelano é composto por dois gentílicos, correspondendo a de Portugal e Venezuela. Quanto a lusodescendente (sem hífen com o AO), a generalidade das fontes apresenta luso-descendente como grafia anterior ao AO, enquanto o Ciberdúvidas diz que já não havia hífen.
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