Imagens tagarelas
Depois da reabilitação das notas de rodapé e dos índices remissivos, chegou o momento de os críticos abominarem as fotografias nos livros: «Quanto à edição. O editor tem uma excelente ideia e trata depois de torná-la antipática. Todo o livro que se preze tem hoje que incluir as suas previsíveis e insípidas fotografias. Cá estão elas a onerar a edição e, no caso, a contribuir para a detestável mística do Autor ou, melhor, dos seus Aposentos: clichés do escritório de Agamben, a biblioteca, os rostos emoldurados que só a ele pertencerão. Não nego que a fotografia fale; ela anda é a falar demais e a calar tudo o resto» («O anjo descriador», Francisco Luís Parreira em recensão à obra Bartleby, Escrita da Potência, de Giorgio Agamben, publicada pela Assírio & Alvim, Público/Ípsilon, 25.07.2008, p. 33).
Depois da reabilitação das notas de rodapé e dos índices remissivos, chegou o momento de os críticos abominarem as fotografias nos livros: «Quanto à edição. O editor tem uma excelente ideia e trata depois de torná-la antipática. Todo o livro que se preze tem hoje que incluir as suas previsíveis e insípidas fotografias. Cá estão elas a onerar a edição e, no caso, a contribuir para a detestável mística do Autor ou, melhor, dos seus Aposentos: clichés do escritório de Agamben, a biblioteca, os rostos emoldurados que só a ele pertencerão. Não nego que a fotografia fale; ela anda é a falar demais e a calar tudo o resto» («O anjo descriador», Francisco Luís Parreira em recensão à obra Bartleby, Escrita da Potência, de Giorgio Agamben, publicada pela Assírio & Alvim, Público/Ípsilon, 25.07.2008, p. 33).
2 comentários:
Gostava de ver uma opinião acerca das formas "tirei de debaixo da cama" e "tirei de baixo da cama". Qual está errada? Tenho encontrado uma delas nalguns livros e...
Com um verbo de movimento como «tirar», o correcto é «de baixo».
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