Mau, mau
Parece que pouco há a fazer: o cidadão comum, os jornalistas e os professores dizem e escrevem «mau estar». Esquecem-se de que mal é advérbio e se opõe a bem e mau é adjectivo e se opõe a bom. Se fossem coerentes, também diriam e escreveriam o antónimo assim: «bom estar». Mas na ignorância, tanto quanto tenho visto, não há coerência.
Actualização em 21.06.2010
Mas há mais quem tenha escrito desta forma: «Isabela não tinha por hábito impressionar-se com facilidade, mas havia neste homem qualquer coisa que lhe causava mau-estar, acrescido ainda pela sensação de náusea proveniente do seu bafo avinhado, e que era quase insuportável» (Isabela, Ethel M. Dell. Tradução de Fernanda Rodrigues. Lisboa: Editorial Minerva, s/d, pp. 227-28).
Parece que pouco há a fazer: o cidadão comum, os jornalistas e os professores dizem e escrevem «mau estar». Esquecem-se de que mal é advérbio e se opõe a bem e mau é adjectivo e se opõe a bom. Se fossem coerentes, também diriam e escreveriam o antónimo assim: «bom estar». Mas na ignorância, tanto quanto tenho visto, não há coerência.
Actualização em 21.06.2010
Mas há mais quem tenha escrito desta forma: «Isabela não tinha por hábito impressionar-se com facilidade, mas havia neste homem qualquer coisa que lhe causava mau-estar, acrescido ainda pela sensação de náusea proveniente do seu bafo avinhado, e que era quase insuportável» (Isabela, Ethel M. Dell. Tradução de Fernanda Rodrigues. Lisboa: Editorial Minerva, s/d, pp. 227-28).