Tradução automática
Se eu volar sobre el cordón de la vereda porque vem lá um qualquer veículo que quase me atropela, onde estou eu? (Não vale: num sítio qualquer, falo é espanhol.) Estarei num país de fala castelhana, sim. Mas no campo ou na cidade? Pista: o veículo é um autocarro. Claro: voar sobre o lancil do passeio. Para certos tradutores, contudo, é voar sobre o cordão da vereda. O leitor mais proclive a enigmas que se desenrasque. ¡A la mierda!
Se eu volar sobre el cordón de la vereda porque vem lá um qualquer veículo que quase me atropela, onde estou eu? (Não vale: num sítio qualquer, falo é espanhol.) Estarei num país de fala castelhana, sim. Mas no campo ou na cidade? Pista: o veículo é um autocarro. Claro: voar sobre o lancil do passeio. Para certos tradutores, contudo, é voar sobre o cordão da vereda. O leitor mais proclive a enigmas que se desenrasque. ¡A la mierda!
4 comentários:
A propósito deste assunto ocorre-me partilhar um post que fiz há já uns tempos noutras paragens. Tomo a liberdade de o "copy-pastar" aqui.
Onde andam os tradutores...
Este fim de semana apercebi-me de alguns erros na tradução de algumas coisas que deram na TV nacional.
Na série "Águas profundas" da RTP, o amigo do miúdo que "adoptou" uma das criaturas, dá uma explicação para o facto do bicho andar a seguir o amigo dizendo "imprinting, like a duck", aludindo ao estudo de Konrad Lorenz. Tradução "Se calhar viu a imagem de um pato".
Quem nunca tiver ganho a vontade de seguir alguém por ter visto uma imagem de um pato que mande a primeira pedra.
No filme "Homem Aranha 2" Jonah Jameson, o director do jornal Daily Bugle, recompensa um homem do lixo por ter trazido o fato do Homem-aranha, que este encontrou num caixote de lixo, "ok, give this man 100 dollars and a soap". Tradução: "Dêem a este homem 100 dolares e uma sopa".
Aqui o tradutor de serviço acho que o almeida precisava mais de um prato de comida do que de um banho.
Finalmente no filme "Extreme Mesures" que a TVI passou na madrugada de segunda-feira, a certa altura o Hugh Grant, que faz o papel de um médico, está com um paciente numa sala de urgências e pergunta-lhe se ele tomou algum medicamento ao que este responde "Trifase". O médico, não reconhecendo o nome do medicamento questiona um colega, "Is it a street name?" e a tradução foi "É o nome de uma rua?"
Sem palavras...
Quem são estes tradutores? E quanto lhes pagam?
PS: Agora, com a maturidade que só 10 meses de distância podem trazer, quer-me parecer que nem sempre haverão tradutores envolvidos nestes casos.
"nem sempre haverão tradutores"?
Está mal dito, não é?
E eu com tanto cuidado...
Já agora, para que possa melhorar, qual é o erro?
A minha intenção era passar a ideia de continuidade, ou seja, não me referia só aos exemplos mencionados, pois se assim fosse o correcto seria dizer "nem sempre houveram tradutores envolvidos nestes casos", mas sim a todos os casos que continuam e hão-de continuar a aparecer.
Obrigado pela atenção.
Já sei! Já sei!
É o plural não é?
Deveria ter escrito "quer-me parecer que nem sempre haverá tradutores envolvidos nestes casos".
É assim?
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