Hão, hão, hão
De todas as vezes que referi aqui o verbo «haver» na sua acepção impessoal, aposto que houve sempre, por esse mundo fora, algum sorrisinho trocista de quem se julga a salvo de erro tão básico. O sorrisinho não é grave — se não provier, afinal, dos que caem em erro tão básico. «— Amo-te mais que tudo! És tu! — disse-lhe baixinho, ansiosa por tudo o que ele lhe poderia dizer, e querendo garantir que não houvessem dúvidas ao que ela sentia por ele» (1613, Pedro Vasconcelos. Revisão de Henrique Tavares e Castro. Oficina do Livro, Lisboa, 2.ª ed., 2006, p. 236). É bom trabalhar nas obras.
José Neves Henriques escreveu uma vez, referindo-se a frases com o verbo haver nesta acepção erradamente conjugado no plural, que «estas frases estão tão profundamente erradas, que inferiorizam quem as diz». De caminho, ficam a saber como se pontua uma oração subordinada consecutiva.
De todas as vezes que referi aqui o verbo «haver» na sua acepção impessoal, aposto que houve sempre, por esse mundo fora, algum sorrisinho trocista de quem se julga a salvo de erro tão básico. O sorrisinho não é grave — se não provier, afinal, dos que caem em erro tão básico. «— Amo-te mais que tudo! És tu! — disse-lhe baixinho, ansiosa por tudo o que ele lhe poderia dizer, e querendo garantir que não houvessem dúvidas ao que ela sentia por ele» (1613, Pedro Vasconcelos. Revisão de Henrique Tavares e Castro. Oficina do Livro, Lisboa, 2.ª ed., 2006, p. 236). É bom trabalhar nas obras.
José Neves Henriques escreveu uma vez, referindo-se a frases com o verbo haver nesta acepção erradamente conjugado no plural, que «estas frases estão tão profundamente erradas, que inferiorizam quem as diz». De caminho, ficam a saber como se pontua uma oração subordinada consecutiva.
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