Falam os leitores
A leitora Alda Rocha lamenta que José Alberto Carvalho e Ricardo Araújo Pereira, cujo trabalho diz admirar, também dêem o erro, agora cada vez mais comum, de regência que consiste em acrescentar um espúrio «em» aos verbos aumentar, crescer e agravar-se. Dá, entre outros, um exemplo da edição de 30 de Outubro do jornal Público, no editorial assinado por Manuel Carvalho: «[…] por ver a sua factura salarial agravar-se em 2400 euros mensais […].» Ora, acrescenta, o próprio Livro de Estilo do Público alerta para esse erro na pág. 71, dizendo ser certo «Os preços aumentaram 50 por cento» e não «Os preços aumentaram em 50 por cento».
Rodrigo de Sá Nogueira, na obra Dicionário de Erros e Problemas de Linguagem (Lisboa: Clássica Editora, 4.ª ed., 1995, p. 65), escreve: «Outra construção condenável é: “aumentar em 50%”. — Leite de Vasconcelos, Lições de Filologia Portuguesa, p. 374 (2.ª ed.), diz: “b) Várias preposições: Preposição de. Erros: aumentar de um metro, e mais velho de um decénio, por aumentar um metro, e mais velho um decénio, ou um decénio mais velho; peço-lhe de vir por peço-lhe que venha…”» Ainda acrescenta: «O Professor Vasco Botelho de Amaral também condena o “aumentar de”, mas acrescenta: “Correcto: aumentar em”. (Novo Dicionário). Não sei em que se funda o A. para fazer tal afirmação.»
A leitora Alda Rocha lamenta que José Alberto Carvalho e Ricardo Araújo Pereira, cujo trabalho diz admirar, também dêem o erro, agora cada vez mais comum, de regência que consiste em acrescentar um espúrio «em» aos verbos aumentar, crescer e agravar-se. Dá, entre outros, um exemplo da edição de 30 de Outubro do jornal Público, no editorial assinado por Manuel Carvalho: «[…] por ver a sua factura salarial agravar-se em 2400 euros mensais […].» Ora, acrescenta, o próprio Livro de Estilo do Público alerta para esse erro na pág. 71, dizendo ser certo «Os preços aumentaram 50 por cento» e não «Os preços aumentaram em 50 por cento».
Rodrigo de Sá Nogueira, na obra Dicionário de Erros e Problemas de Linguagem (Lisboa: Clássica Editora, 4.ª ed., 1995, p. 65), escreve: «Outra construção condenável é: “aumentar em 50%”. — Leite de Vasconcelos, Lições de Filologia Portuguesa, p. 374 (2.ª ed.), diz: “b) Várias preposições: Preposição de. Erros: aumentar de um metro, e mais velho de um decénio, por aumentar um metro, e mais velho um decénio, ou um decénio mais velho; peço-lhe de vir por peço-lhe que venha…”» Ainda acrescenta: «O Professor Vasco Botelho de Amaral também condena o “aumentar de”, mas acrescenta: “Correcto: aumentar em”. (Novo Dicionário). Não sei em que se funda o A. para fazer tal afirmação.»
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