Luxo ortográfico
Ainda a propósito do agá de «húmido», diz Francisco Álvaro Gomes na obra que tenho vindo a citar: «É estranho o receio de que o desaparecimento do “h” pudesse descaracterizar a língua. No início de palavra, o “h” constitui o que se poderia chamar um luxo ortográfico; um luxo, pois ele constitui uma herança etimológica (em virtude do símbolo (‘), designado, em grego, como “espírito rude”) e que, em português, não tem valor fonológico (diferentemente do inglês, por ex.)» (O Acordo Ortográfico. Porto: Edições Flumen/Porto Editora, 2008, p. 54).
Ainda a propósito do agá de «húmido», diz Francisco Álvaro Gomes na obra que tenho vindo a citar: «É estranho o receio de que o desaparecimento do “h” pudesse descaracterizar a língua. No início de palavra, o “h” constitui o que se poderia chamar um luxo ortográfico; um luxo, pois ele constitui uma herança etimológica (em virtude do símbolo (‘), designado, em grego, como “espírito rude”) e que, em português, não tem valor fonológico (diferentemente do inglês, por ex.)» (O Acordo Ortográfico. Porto: Edições Flumen/Porto Editora, 2008, p. 54).
Sem comentários:
Enviar um comentário