Por alguns anos
Num programa antigo sobre a solidão, na RTP Memória, vi ontem Belarmino, firme e hirto, dizer «somos capaz» (e não «somos capazes»), e pensei como João de Araújo Correia iria apreciar esta forma correcta de dizer. Por outro lado, aparecia Carlos Paço D’Arcos num programa radiofónico, e em cima da mesa o cartão de pessoa colectiva do movimento que fundou: o MERDA, Movimento Eclético de Reflexão de Dependentes e Agarrados. «Eclético», erro frequentíssimo, lia-se no cartão. Erro de um funcionário pouco letrado do Registo Nacional de Pessoas Colectivas ou dos fundadores? O Acordo Ortográfico de 1990, porém, vem sancionar essa forma de escrever: eclético será.
Num programa antigo sobre a solidão, na RTP Memória, vi ontem Belarmino, firme e hirto, dizer «somos capaz» (e não «somos capazes»), e pensei como João de Araújo Correia iria apreciar esta forma correcta de dizer. Por outro lado, aparecia Carlos Paço D’Arcos num programa radiofónico, e em cima da mesa o cartão de pessoa colectiva do movimento que fundou: o MERDA, Movimento Eclético de Reflexão de Dependentes e Agarrados. «Eclético», erro frequentíssimo, lia-se no cartão. Erro de um funcionário pouco letrado do Registo Nacional de Pessoas Colectivas ou dos fundadores? O Acordo Ortográfico de 1990, porém, vem sancionar essa forma de escrever: eclético será.
2 comentários:
A Priberam diz que o Acordo não pode ter entrado em vigor por uma questão técnica legal. Pode dizer-me qual é no entanto a atitude no meio editorial - vão já aplicar o Acordo ou não?
Há já editoras a aplicar, em certas obras, as novas regras ortográficas.
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