Ó rapariga….
Ao entrar numa biblioteca e ver o livro Ruca Tem Medo de Crescer (adaptado e traduzido por Sara Costa e publicado em 2007 pela Asa Editores), a minha filha começou a trautear a música da série televisiva. Pôs-se a folhear o livro. Por curiosidade, acompanhei-a nessa descoberta. Ao contrário do que devia ser, estes livros são muitas vezes escritos com os pés. É o caso. Numa página, lê-se: «Ó, não! Também a Sara a falar de ficar mais velha! E ainda por cima parece estar feliz com isso.» Sintacticamente, a interjeição ó integra sempre um vocativo. Onde está ele na frase citada, ó tradutora? Por outro lado, ó editor, então andamos a poupar na revisão, é?
Ao entrar numa biblioteca e ver o livro Ruca Tem Medo de Crescer (adaptado e traduzido por Sara Costa e publicado em 2007 pela Asa Editores), a minha filha começou a trautear a música da série televisiva. Pôs-se a folhear o livro. Por curiosidade, acompanhei-a nessa descoberta. Ao contrário do que devia ser, estes livros são muitas vezes escritos com os pés. É o caso. Numa página, lê-se: «Ó, não! Também a Sara a falar de ficar mais velha! E ainda por cima parece estar feliz com isso.» Sintacticamente, a interjeição ó integra sempre um vocativo. Onde está ele na frase citada, ó tradutora? Por outro lado, ó editor, então andamos a poupar na revisão, é?
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