3-adjectivos-3
Tarde tórrida de Maio. Liceu Nacional de Bissau. Numa turma, vários grupos estão enfronhados na estatística (há muitas maneiras de desviar os alunos do gosto da leitura) da adjectivação tripla num conto de Sophia de Mello Breyner Andresen. Uma, duas, três… trinta. «O nevoeiro da noite ainda não se tinha levantado e tudo estava envolvido numa grande nuvem branca e suspensa.»
Manhã chuvosa de Dezembro. Lisboa. «Oh! A coçada carreirinha dos três adjectivos a rabejarem ou a apilararem o substantivo, anjinhos de procissão a repuxarem o manto da Verónica, ou tocando corneta à frente! Os fatalíssimos três adjectivos, foguetes de três respostas em orago sertanejo! “Soava o sino da ermida, plangente, choroso e triste!”» (Tomaz de Figueiredo. Procissão dos Defuntos. 2.ª edição. Lisboa: Editorial Verbo, 1967, p. 217).
Tarde tórrida de Maio. Liceu Nacional de Bissau. Numa turma, vários grupos estão enfronhados na estatística (há muitas maneiras de desviar os alunos do gosto da leitura) da adjectivação tripla num conto de Sophia de Mello Breyner Andresen. Uma, duas, três… trinta. «O nevoeiro da noite ainda não se tinha levantado e tudo estava envolvido numa grande nuvem branca e suspensa.»
Manhã chuvosa de Dezembro. Lisboa. «Oh! A coçada carreirinha dos três adjectivos a rabejarem ou a apilararem o substantivo, anjinhos de procissão a repuxarem o manto da Verónica, ou tocando corneta à frente! Os fatalíssimos três adjectivos, foguetes de três respostas em orago sertanejo! “Soava o sino da ermida, plangente, choroso e triste!”» (Tomaz de Figueiredo. Procissão dos Defuntos. 2.ª edição. Lisboa: Editorial Verbo, 1967, p. 217).
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