12.1.09

O verbo «haver» nos manuais escolares


Mais uma infausta vez


      A somar aos preconceitos e erros de natureza factual, de vez em quando denunciados na imprensa, os manuais escolares acolhem — mesmo, valha-me Deus!, os de Língua Portuguesa — também erros gramaticais inadmissíveis. Será curial exigir-se, e exigirem os professores, que os nossos filhos não dêem erros, quando os próprios autores de manuais escolares os dão? Por detrás desta interrogação, está sempre a perplexidade: mas estas obras não são revistas? Ou não o deviam ser ainda com mais cuidado? E, a propósito, onde pára a tão polémica certificação?
      Neste caso, é a obra Estudo Acompanhado, de Carla Rebelo Rodrigues, Eduardo Aurélio Pereira e Laura Espírito Santo, publicada pela Texto Editora em 2001. Ah, não, leitor perspicaz, não é só o verbo haver que sai maltratado.

3 comentários:

Anónimo disse...

Estupefacto, é como está este velho. Na mesma frase do "haviam" está, claro, uma relativa cortada.

Mas digam-me lá todos se, ao resolverem a questão 1, não chegaram ao quadro D e coçaram a cabeça, por haver dois termos fora de contexto em vez de apenas um como em todos os três quadros anteriores?

Anónimo disse...

Fantástico! E eu é que não consigo arranjar emprego.

ana disse...

Que vergonha! Quantos mais não haverá no manual inteiro...