Conhecemos a atitude
Alvaro Costa e Silva escreve hoje no Jornal do Brasil sobre o ecólogo John Whitfield, que tem um blogue para contar a experiência de ler A Origem das Espécies: «À medida que o biólogo avança nos parágrafos da famosa teoria, e as comenta, recebe pitacos os mais variados de visitantes. A ideia é encerrar tudo na próxima quinta, dia do bicentenário de nascimento de Darwin. O resultado pode ser conhecido no Blogging the origin» («Darwinista não leu Darwin», JB, 7.2.2009, p. L2). Pitaco, que nem o Aulete Digital nem o Dicionário Houaiss registam, é palavra de amplo uso no Brasil, e desconhecida em Portugal, que significa «palpite».
Alvaro Costa e Silva escreve hoje no Jornal do Brasil sobre o ecólogo John Whitfield, que tem um blogue para contar a experiência de ler A Origem das Espécies: «À medida que o biólogo avança nos parágrafos da famosa teoria, e as comenta, recebe pitacos os mais variados de visitantes. A ideia é encerrar tudo na próxima quinta, dia do bicentenário de nascimento de Darwin. O resultado pode ser conhecido no Blogging the origin» («Darwinista não leu Darwin», JB, 7.2.2009, p. L2). Pitaco, que nem o Aulete Digital nem o Dicionário Houaiss registam, é palavra de amplo uso no Brasil, e desconhecida em Portugal, que significa «palpite».
4 comentários:
Essa é de matar de vergonha qualquer lexicógrafo brasileiro; nenhum dicionário, nem mesmo o de uso (Borba), nem o VOLP a registra, mas todo mundo a usa... e como se dá 'pitaco' em coisas que até se desconhece!
É equivalente ao nosso "bitaite"?
Caro Paulo Araujo
De matar de vergonha, realmente.
Anónimo
É equivalente, sim, excepto na frequência de uso, e isso muda tudo.
O Dicionário Contrastivo Luso-Brasileiro, de Mauro Villar, registra, na parte lusa, "bitate sm. (crime)1 mentira 2 conversa mole para enganar a polícia"; não sei se é o mesmo que "bitaite". Mas, na parte brasileira, não registra "pitaco". Impressionante!
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