Mas faz
«Um pouco à maneira de Toynbee, Huntington dividia-nos por civilizações: Ocidental (incluindo os Estados Unidos e a Europa), Latino-Americana, Islâmica, Ortodoxa (com a Rússia como núcleo), a Hindu, a Japonesa e a Sínica (incluindo China, Coreia e Vietname), talvez houvesse uma civilização africana — que iriam de vez em quando guerrear-se umas às outras» («Samuel Huntington», obituário escrito por José Cutileiro, Expresso, 24.01.2009, p. 39).
Um cínico dirá que «sínico» não faz falta, mas faz. Sobretudo a forma reduzida, sino, faz falta e precisa de ser conhecida, porque normalmente, na formação dos adjectivos pátrios compostos, o primeiro elemento adquire uma forma reduzida (e invariável) derivada da origem erudita da palavra: afro-americano, anglo-americano, assiro-babilónico, austro-húngaro, euro-africano, greco-romano, hispano-americano, nipo-russo, sino-russo, siro-arábico… É que já um dia li numa tradução «chino-russa»...
«Um pouco à maneira de Toynbee, Huntington dividia-nos por civilizações: Ocidental (incluindo os Estados Unidos e a Europa), Latino-Americana, Islâmica, Ortodoxa (com a Rússia como núcleo), a Hindu, a Japonesa e a Sínica (incluindo China, Coreia e Vietname), talvez houvesse uma civilização africana — que iriam de vez em quando guerrear-se umas às outras» («Samuel Huntington», obituário escrito por José Cutileiro, Expresso, 24.01.2009, p. 39).
Um cínico dirá que «sínico» não faz falta, mas faz. Sobretudo a forma reduzida, sino, faz falta e precisa de ser conhecida, porque normalmente, na formação dos adjectivos pátrios compostos, o primeiro elemento adquire uma forma reduzida (e invariável) derivada da origem erudita da palavra: afro-americano, anglo-americano, assiro-babilónico, austro-húngaro, euro-africano, greco-romano, hispano-americano, nipo-russo, sino-russo, siro-arábico… É que já um dia li numa tradução «chino-russa»...