13.2.09

Ortografia: «profiláctico»

Reescreva

Outra palavra infamemente maltratada é «profiláctico», que muitas pessoas grafam sem o c, antecipando-se às regras do Acordo Ortográfico de 1990. Vá um exemplo: «José Barata Moura, aliás como todos os intervenientes, sublinhou que promover a leitura não se conjuga com o imperativo “(Lê!”), mas sublinha que “há quem por aí considere que “riscar a cultura é uma medida profilática porque esta se torne num impecilho [sic] da acção. Ora eu acho que os sentidos educam-se!”» («“Ler é compatível com a Net, televisão e jornais”», Ana Marques Gastão, Diário de Notícias, 24.1.2009, p. 43). Claro que o texto tem mais problemas e erros, aspas a mais e aspas deslocadas, formas verbais erradas, etc., o que demonstra, mais uma vez, o desleixo com que, de vez em quando, se escreve nos jornais. A conclusão, porém, é sempre a mesma: é inadmissível que uma jornalista escreva assim. É inadmissível que um jornal como o Diário de Notícias publique textos editados às três pancadas.

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