Stream of consciousness
O meu olhar pousou na palavra «rio» e foi imediato: lembrei-me logo do que tinha anotado há dias. Mas comecemos pelo princípio: se numa obra que estivessem a traduzir aparecesse o nome de um curso de água, Castle Stream, digamos, o que fariam? Deixavam assim, no original? Sim? Então também ficaria por traduzir, em qualquer texto, River Cam ou River Thames, é isso? (Ah, gostava mesmo de viver num narrowboat ancorado no Cam!) Vejo frequentemente este erro nas traduções: «Oferecera-me uma cana de bambu na semana anterior — não porque eu tivesse feito anos ou algo no género, mas apenas porque às vezes gostava de me oferecer coisas — e eu estava mortinho por experimentá-la em Castle Stream, que era de longe o riacho com mais trutas que conhecia» (Tudo É Fatal, Stephen King. Tradução de Luís Santos e revisão de Manuela Ramos. Lisboa: Círculo de Leitores, 2008, p. 50).
O meu olhar pousou na palavra «rio» e foi imediato: lembrei-me logo do que tinha anotado há dias. Mas comecemos pelo princípio: se numa obra que estivessem a traduzir aparecesse o nome de um curso de água, Castle Stream, digamos, o que fariam? Deixavam assim, no original? Sim? Então também ficaria por traduzir, em qualquer texto, River Cam ou River Thames, é isso? (Ah, gostava mesmo de viver num narrowboat ancorado no Cam!) Vejo frequentemente este erro nas traduções: «Oferecera-me uma cana de bambu na semana anterior — não porque eu tivesse feito anos ou algo no género, mas apenas porque às vezes gostava de me oferecer coisas — e eu estava mortinho por experimentá-la em Castle Stream, que era de longe o riacho com mais trutas que conhecia» (Tudo É Fatal, Stephen King. Tradução de Luís Santos e revisão de Manuela Ramos. Lisboa: Círculo de Leitores, 2008, p. 50).
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