Falemos da cochinilha
«Como explica depois Maria de São José Côrte-Real no booklet de um dos volumes da colecção, “a qualidade sonora dos fonogramas originais das grandes empresas discográficas da época a operar em Portugal e no Brasil (…) foi agora refinada”» («Fados dos tempos das grafonolas na era digital», Nuno Galopim, Diário de Notícias, 1.06.2009, p. 48). Vamos fingir que booklet não se pode traduzir por «folheto» ou «livrinho», por exemplo. Num texto de apoio a este, «A música antes dos dias do vinil», Nuno Galopim dá o golpe final: «Produzidos no quebradiço ‘shellac’, e com limitação na duração de tempo das gravações, os discos de 78 rotações e os gramofones que os tocavam contam memórias da música dos anos 20 a 50.» Mas shellac, valha-me Deus!, não se traduz por goma-laca!? Que disparate é este?
«Como explica depois Maria de São José Côrte-Real no booklet de um dos volumes da colecção, “a qualidade sonora dos fonogramas originais das grandes empresas discográficas da época a operar em Portugal e no Brasil (…) foi agora refinada”» («Fados dos tempos das grafonolas na era digital», Nuno Galopim, Diário de Notícias, 1.06.2009, p. 48). Vamos fingir que booklet não se pode traduzir por «folheto» ou «livrinho», por exemplo. Num texto de apoio a este, «A música antes dos dias do vinil», Nuno Galopim dá o golpe final: «Produzidos no quebradiço ‘shellac’, e com limitação na duração de tempo das gravações, os discos de 78 rotações e os gramofones que os tocavam contam memórias da música dos anos 20 a 50.» Mas shellac, valha-me Deus!, não se traduz por goma-laca!? Que disparate é este?
2 comentários:
Booklet é opúsculo. Folheto é prospect. Livrinho alguém usa?
Uso eu. Não uso é booklet.
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