Pensem nisso
«O ministro da Justiça inaugura hoje a nova cidade judiciária de Lisboa, no Parque das Nações, um complexo que concentra cerca de 2400 magistrados e funcionários, distribuídos por 11 edifícios que alojam 21 tribunais e serviços, custando mensalmente ao Estado um milhão de euros em rendas» («Juízes recusam participar hoje na inauguração da cidade judiciária», Diário de Notícias, 22.07.2009, p. 23). Bem, os senhores jornalistas têm de começar a pensar em grafar a locução com maiúsculas: Cidade Judiciária. Não escrevem sempre Cidade Universitária? Qual é a diferença? Tanto mais que já escrevem Campus de Justiça de Lisboa.
«O ministro da Justiça inaugura hoje a nova cidade judiciária de Lisboa, no Parque das Nações, um complexo que concentra cerca de 2400 magistrados e funcionários, distribuídos por 11 edifícios que alojam 21 tribunais e serviços, custando mensalmente ao Estado um milhão de euros em rendas» («Juízes recusam participar hoje na inauguração da cidade judiciária», Diário de Notícias, 22.07.2009, p. 23). Bem, os senhores jornalistas têm de começar a pensar em grafar a locução com maiúsculas: Cidade Judiciária. Não escrevem sempre Cidade Universitária? Qual é a diferença? Tanto mais que já escrevem Campus de Justiça de Lisboa.
Actualização em 23.09.2009
Na legislação, a opção parece estar tomada: a locução campus de justiça ainda hoje surgiu no texto de duas resoluções (95 e 96) do Conselho de Ministros: «O novo conceito de campus de justiça, que o programa propugna, visa concentrar num local os diversos serviços até agora dispersos, permitindo espaços de justiça com funcionalidade e qualidade urbanística, melhores índices de produtividade em consequência de uma maior rapidez de comunicação, maior eficiência dos serviços, melhores condições de trabalho e melhores condições para o utente.»