21.7.09

Verbo «haver»

Acontece

      A emissão de anteontem do programa A História Devida, na Antena 1, teve como convidado o escritor e guionista João Tordo, de que já aqui falei duas vezes. E devia ter falado uma terceira, para elogiar a humildade com que uma vez o ouvi falar do trabalho do editor (embora se tenha esquecido dos revisores). E fez bem em dizer bem, pois se escrever como fala, editores e revisores têm muito que fazer. Anteontem, lá escapou um «haverão»: «[…] porque acho que haverão poucos portugueses que tenham tentado fazer este curso em Nova Iorque de Escrita Criativa […]». Se tivesse sido a empregada aqui do condomínio (a tal que dizia ter uma dor «asiática»), com a 4.ª classe mal tirada, não era de surpreender — mas um escritor? Curiosamente, a história, ambientada em Nova Iorque, de João Tordo que foi lida no início do programa tem como personagem um «afro-americano grande e desajeitado».

5 comentários:

Joao Tordo disse...

Helder: imagino que sejas um primor de pessoa e muito correctinho, mas a verdade é que quem nunca se expõe, poucas hipóteses tem de se enganar. Suspeito que seja o teu caso (e o da empregada do teu condomínio). É a terceira vez que escreves o meu nome neste blogue e, para ser honesto, já começa a ser irritante - para não dizer arrogante e de um minucioso escrutínio, digno de um agente da Gestapo. Nunca te enganaste, é isso? Porque quem nunca se enganou é que atira a primeira pedra. Chatinho que tu és, pá.

Helder Guégués disse...

Em suma, não queres aprender. Pelo menos de mim, um chatinho que é um primor e todo correctinho. Não me leias, então.

João Marques disse...

Ainda me ri a ler o comentário do sr. João Tordo...
É que já por duas vezes tentei deixar um comentário no blogue do sr. João Tordo e estes nunca foram aceites.
Agente da Gestapo???
Esse agente deve estar a fazer a moderação no dito blogue.

Joao Tordo disse...

não tenho nada a aprender contigo, pá.

Helder Guégués disse...

Vê-se logo que não.