Sem queixas
«Parece que o Times», escreve Daniel Okrent, «se porta muito bem na rectificação das citações mal feitas. No início de Dezembro, quando [a] expressão “n’é”, de Sylvester Croom, treinador de râguebi do Estado do Mississipi, foi branqueada como inglês padrão [@], surgiu de imediato uma correcção» (O Provedor. Selecção de crónicas, textos, e até algumas retractações do Provedor dos Leitores do New York Times, de Daniel Okrent. Lisboa: Edições 70, 2008, p. 65. Tradução de Victor Silva). Cá, os entrevistados não se podem queixar muito da imprensa: não raramente, os jornalistas limitam-se a transcrever as declarações, deixando ficar erros gramaticais de toda a espécie. Fora de contexto, como muito bem explica Okrent, ficam quase todas as citações. Só uma perguntinha: que faz ali aquela arroba? No sítio do NYT, lê-se isto: «The Times seems to be pretty good about rectifying misquotations; in early December, when Mississippi State football coach Sylvester Croom’s spoken “ain’t” was prettified into standard English, a correction appeared swiftly.»
«Parece que o Times», escreve Daniel Okrent, «se porta muito bem na rectificação das citações mal feitas. No início de Dezembro, quando [a] expressão “n’é”, de Sylvester Croom, treinador de râguebi do Estado do Mississipi, foi branqueada como inglês padrão [@], surgiu de imediato uma correcção» (O Provedor. Selecção de crónicas, textos, e até algumas retractações do Provedor dos Leitores do New York Times, de Daniel Okrent. Lisboa: Edições 70, 2008, p. 65. Tradução de Victor Silva). Cá, os entrevistados não se podem queixar muito da imprensa: não raramente, os jornalistas limitam-se a transcrever as declarações, deixando ficar erros gramaticais de toda a espécie. Fora de contexto, como muito bem explica Okrent, ficam quase todas as citações. Só uma perguntinha: que faz ali aquela arroba? No sítio do NYT, lê-se isto: «The Times seems to be pretty good about rectifying misquotations; in early December, when Mississippi State football coach Sylvester Croom’s spoken “ain’t” was prettified into standard English, a correction appeared swiftly.»
Actualização em 12.10.2009
Não se incomodem, eu respondo. A explicação da arroba está aqui: «Quando o contexto não fornece informação suficiente (título, data e lugar da publicação), inseri [@] para que o leitor possa localizar facilmente uma versão da referência na Internet, o que significa que o artigo mencionado pode ser encontrado no site www.publicaffairsbooks.com/publiceditor#1» (p. 43).
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