Gramática inata
Todos os dias aprendo, e não o digo por humildade, algo sobre a língua. Não apenas leio, estudo. Tudo razões para ficar perplexo quando me dizem, e tantos já o fizeram, que pontuam por intuição. Lembrei-me agora disto quando reli a entrevista que o investigador e especialista em sintaxe teórica João Costa deu à revista Notícias Magazine (6.09.2009), em que lembra que os alunos que terminam o 1.º Ciclo «vão ter de aprender a pontuar (ninguém pontua bem por intuição) e como se estrutura um texto (o que também tem de ser aprendido explicitamente). Algumas pessoas dizem: “Eu escrevo muito bem e nunca tive de aprender a pontuar.” Pois, teve sorte. Inferiu a partir das leituras que fez as regras de pontuação». Apesar de, segundo este especialista, haver «uma parte da nossa gramática que é inata, nascemos com ela, tal como nascemos com outras competências cognitivas. Ou seja, nem todo o nosso conhecimento linguístico decorre de uma interacção com o input».
Todos os dias aprendo, e não o digo por humildade, algo sobre a língua. Não apenas leio, estudo. Tudo razões para ficar perplexo quando me dizem, e tantos já o fizeram, que pontuam por intuição. Lembrei-me agora disto quando reli a entrevista que o investigador e especialista em sintaxe teórica João Costa deu à revista Notícias Magazine (6.09.2009), em que lembra que os alunos que terminam o 1.º Ciclo «vão ter de aprender a pontuar (ninguém pontua bem por intuição) e como se estrutura um texto (o que também tem de ser aprendido explicitamente). Algumas pessoas dizem: “Eu escrevo muito bem e nunca tive de aprender a pontuar.” Pois, teve sorte. Inferiu a partir das leituras que fez as regras de pontuação». Apesar de, segundo este especialista, haver «uma parte da nossa gramática que é inata, nascemos com ela, tal como nascemos com outras competências cognitivas. Ou seja, nem todo o nosso conhecimento linguístico decorre de uma interacção com o input».
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