Antes que seja tarde
«Parece-me por isso exemplar o caso relatado pelo PÚBLICO no domingo passado em que o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu não levar a julgamento o jornalista do Açoreano Oriental, Estêvão Gago da Câmara, processado por difamação pelo deputado socialista Ricardo» («Uma imprensa robusta e desinibida», Pedro Lomba, Público, 22.12.2009, p. 32).
Este cronista precisa de rever urgentemente as regras da pontuação. A pontuação que usou só estaria correcta se Estêvão Gago da Câmara fosse o único jornalista do Açoreano Oriental. Não é. Ainda ontem Fernando Mora Ramos, no artigo que aqui citei, escreveu: «E às perguntas “Como nasce um analfabeto?”, “Quando é que começa a sê-lo?”, Tullio di [sic] Mauro, o pai dos estudos linguísticos italianos, diz: “O facilitismo dos docentes provocou danos enormes, promovendo todos e não barrando o caminho a quem não está à altura. Mas o desprezo da língua italiana está também em certos romances de novos autores, cheios de palavrões e abreviaturas, e na linguagem cada vez mais desleixada dos jornais, de onde quase desapareceu a riqueza da pontuação”.»
«Parece-me por isso exemplar o caso relatado pelo PÚBLICO no domingo passado em que o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu não levar a julgamento o jornalista do Açoreano Oriental, Estêvão Gago da Câmara, processado por difamação pelo deputado socialista Ricardo» («Uma imprensa robusta e desinibida», Pedro Lomba, Público, 22.12.2009, p. 32).
Este cronista precisa de rever urgentemente as regras da pontuação. A pontuação que usou só estaria correcta se Estêvão Gago da Câmara fosse o único jornalista do Açoreano Oriental. Não é. Ainda ontem Fernando Mora Ramos, no artigo que aqui citei, escreveu: «E às perguntas “Como nasce um analfabeto?”, “Quando é que começa a sê-lo?”, Tullio di [sic] Mauro, o pai dos estudos linguísticos italianos, diz: “O facilitismo dos docentes provocou danos enormes, promovendo todos e não barrando o caminho a quem não está à altura. Mas o desprezo da língua italiana está também em certos romances de novos autores, cheios de palavrões e abreviaturas, e na linguagem cada vez mais desleixada dos jornais, de onde quase desapareceu a riqueza da pontuação”.»
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