«A teoria do Big Bang sobre a criação do universo ocupa muitos volumes e algumas mentes mais avançadas, mas, em resumo, diz que o universo começou com toda a sua matéria, concentrada a uma densidade e temperatura muito elevadas, há cerca de quinze biliões de anos» (Quantas Ovelhas São Precisas para Fazer Uma Camisola?, Paul Heiney. Tradução de Alexandra Cardoso e revisão de Benedita Rolo. Lisboa: Academia do Livro, 2009, p. 15).
A sério? O Prof. Carlos Fiolhais, e tem por companhia dezenas e dezenas de académicos em todo o mundo, dizem que foi há menos tempo: «Hoje sabemos que o Universo está em expansão e em arrefecimento, desde o seu início há cerca de 15 mil milhões de anos» («O Big Bang: em casa e via satélite», in De Rerum Natura, 21.06.2007, aqui).
[Post 3019]
2 comentários:
Se tem o livro à mão, porque é que não fala também da orientação do texto da lombada? É uma vergonha perder uma tradição que remonta ao nascimento do livro _na Europa_ e rendermo-nos à prática anglo-americana de virar as lombadas ao contrário, tal como nos rendemos aos biliões em que reparou. Tradições destas são lei, não se lhes toque! Salvo erro, apenas as Edições 70 ainda cumprem a tradição.
Tenho o livro à mão, assim como a NP 3193:1987 (Documentação. Títulos de lombada de livros e outras publicações), que manda fazer assim. A justificação para os títulos descendentes é a de que os livros passam muito tempo na posição horizontal (na minha casa, isto é verdade), mas também não me convence. Sim, neste caso a tradição é respeitável (mas não vai ser respeitada...), e concordo com o seu comentário, pois nas estantes é muito difícil lermos os títulos assim dispostos.
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