«Aos primeiros telefonemas duns assessores governamentais mais ou menos exaltados ou piadéticos para comentadores e jornalistas, estranhou-se. Depois entranhou-se. Paulatinamente deixaram de discutir-se» («Primeiro estranha-se. Depois entranha-se», Helena Matos, Público, 14.1.2010, p. 37).
Os Brasileiros, caro Paulo Araujo, desconhecem este vocábulo, que ostenta assim uns ares de conceito científico mas apenas significa o que tem piada; o que diz muitas piadas (e, nesta acepção, sinónimo de piadista, conhecido e usado no Brasil). São insondáveis os motivos que levam os dicionaristas a incluir uns vocábulos e a excluir outros.
[Post 3017]
1 comentário:
É isso mesmo, não conhecemos 'piadético'; temos 'piadista' como subs2g. e adj2g., mas o uso mais frequente é como substantivo. Curioso é que o Houaiss mostra o primeiro registro na língua no Cândido de Figueredo1899, que não registra 'piadético'.
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