18.2.10

«Tragédia humana»

Muito bem


      Não são só erros e disparates: alguns jornalistas começam a usar o adjectivo humanitário, de que já aqui falei, com propriedade: «O fundador e presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), o médico Fernando Nobre, está na corrida a Belém, foi ontem confirmado. Amanhã, este homem habituado a palmilhar cenários de tragédia humana em dezenas de países estrangeiros vai explicar em detalhe por que razão quer ser Presidente da República e com que apoios conta — o anúncio oficial da candidatura está marcado para as 20h, no auditório do Padrão dos Descobrimentos» («Líder da Assistência Médica Internacional quer ser Presidente da República», Alexandra Campos, Público, 18.2.2010, p. 8).
      É verdade: o adjectivo «estrangeiros» está ali a mais.

[Post 3156]

1 comentário:

Anónimo disse...

Sem intenção de polemizar, creio que o adjetivo (grafia brasileira) “estrangeiros” não está, ali, a mais.
Com a inclusão do adjetivo, o jornalista salientou que o candidato Fernando Nobre não estava habituado a palmilhar cenários de tragédia humana em Portugal, mas, somente, em outros países.

Comentário do Benévolo, do Brasil