«Ontem, aplaudiam; hoje, assobiam e insultam, criam, enfim, aquilo que foi pedido para Alvalade por um directivo imprudente: um “ambiente extremamente difícil”» («Não ponham mão nisto, não», Ferreira Fernandes, Diário de Notícias, 19.3.2010, p. 64).
Como estou a leste destas questões do futebol, fui pesquisar que «directivo» era aquele. Vi que o «directivo» era Salema Garção e se referia ao jogo Sporting-At. Madrid, mas este conhecimento não contribuiu em nada para compreender porque é que o jornalista usara o vocábulo. A minha suspeita era a de que Ferreira Fernandes lançara mão de um castelhanismo, directivo, «miembro de una junta de dirección: es directivo de un equipo de fútbol». Só como adjectivo vejo o vocábulo registado. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista em relação a directivo: «Que dirige. = DIRECTOR». Na expressão plano director municipal, «director» é, é óbvio, adjectivo, e podia substituir-se por «directivo».
[Post 3284]
Sem comentários:
Enviar um comentário